O Exército Brasileiro realizou no início da tarde deste sábado (21) uma coletiva de imprensa no auditório da 8ª Ciretran em Jaru com representantes de veículos de comunicação do município para apresentar o balanço da mega operação federal de varredura Príncipe da Beira realizada durante toda a manhã na Casa de Detenção de Jaru.
A operação foi organizada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva, sob o comando do general José Eduardo Leal de Oliveira, com participação da Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, o Ministério Público Militar, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar do Estado de Rondônia, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia, a Polícia Civil e a Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia.
A coletiva de imprensa contou com a presença do general José Eduardo Leal de Oliveira da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, comandante da operação, do promotor de Justiça do Ministério Público Militar, José Luiz, do comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar em Jaru, tenente-coronel PM João Magalhães Pinto, do comandante do Corpo de Bombeiros em Jaru, tenente BM Claudevan Reis Júnior, do gerente Regional da Secretaria de Segurança Pública de Rondônia, Fabrício Leme, além de outras autoridades militares e membros da imprensa local.
Segundo o que foi apresentado à imprensa, a ação foi realizada através do Decreto Presidencial de 17 de janeiro de 2017, onde o presidente da República autorizou o emprego das Forças Armadas para a garantia da Lei e da ordem nas dependências dos estabelecimentos prisionais do país a fim de realizar a detecção de materiais ilícitos e proibidos. Os órgãos dos governos estaduais ficaram responsáveis por recolher e dar o devido destino legal aos materiais encontrados pelo Exército Brasileiro.
Nesse contexto, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva sob o comando do general de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira coordenou uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem, atendendo solicitação do Governo do Estado de Rondônia, para detectar armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos e proibidos na Casa de Detenção em Jaru.
A ação foi desencadeada, por meio do emprego de diversos meios, entre eles: 49 viaturas, 9 detectores de minas, 4 detectores de equipamentos eletrônicos, 6 cães farejadores e outros. Além disso, a Operação contou com a participação direta de 320 militares das Forças Armadas e 79 integrantes dos Órgãos de Segurança Pública e Agências Estaduais.
Nesta Operação de Varredura foram apreendidos os seguintes materiais: 9 pacotes de substâncias suspeitas (provavelmente entorpecentes), 36 isqueiro, 111 instrumentos cortantes e 119 instrumentos perfurantes que poderiam ser utilizados como arma, 63 pacotes de fumo, 1 cachimbo improvisado para drogas e 5 barras de ferro, além de outros objetos proibidos dentro da Unidade Prisional. O ponto positivo é que nenhum aparelho celular foi localizado no interior do presídio jaruense, ao contrário de outras unidades prisionais que a operação foi realizada.
O coronel Leal destacou a importância da ação para a manutenção da Lei e da ordem e combater o crime organizado, além da união dos órgãos de segurança envolvidos na operação.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio Afonso