Durante júri popular realizado nesta segunda-feira (09), no auditório do Fórum Ministro Victor Nunes Leal, o Tribunal do Júri julgou os suspeitos dos assassinatos de Alessando Célia Rigato, o Kenno, e do advogado Carlos Arthur Wanderbroock, o popular Português, crime ocorrido em 16 de abril de 2016 em plena luz do dia no interior de um restaurante de Jaru.
Após o voto do corpo de jurados, o juiz presidente da Vara Criminal da Comarca de Jaru, Muhammad Hijazi Zaglout, condenou Marcelo Vicente Celestino a 20 anos de prisão por participação na morte de Kenno e mais 18 anos pelo homicídio do advogado Carlos Arthur, totalizando 38 anos de reclusão inicialmente em regime Fechado. Ele foi acusado de estar conduzindo a motocicleta utilizada para dar fuga ao pistoleiro contratado para matar Kenno, mas que acabou atingindo mortalmente o advogado Português.
Já Gilson Oliveira dos Santos, que também estava preso acusado do duplo homicídio, foi absolvido. Em seu depoimento, Marcelo Vicente declarou que Gilson não teria participação no crime e que quem teria atirado nas vítimas seria Fabiano Rosa da Silva, o “Coyote”, que foi assassinado a tiros no dia 28 de junho de 2016 enquanto seguia de moto pela RO-464, sentido ao município de Theobroma.
Segundo apurou a Polícia, o mandante do crime teria sido Alexsandro Ferreira de Sousa, o popular Alex Cowboy, 34 anos, que foi assassinado no dia 28 de janeiro de 2017 numa estrada próximo cerca de 400 metros da Fazenda Bom Futuro, localizada no município de Seringueiras, onde estaria trabalhando como segurança.
Fonte: Anoticiamais
Kenno e Português foram assassinados enquanto almoçavam em um restaurante de Jaru