Um grupo de moradores da Linha 627, zona rural de Jaru, compareceram na manhã desta quarta-feira (21) à Câmara Municipal para buscar solução para o problema daquela estrada vicinal, que está em péssimas condições de manutenção, o que fez com que o ônibus escolar também não buscasse mais alunos no trecho final da linha.
Com cartazes com frases de efeito como: “Só queremos ir à escola” e Estrada e educação é um direito nosso”, os manifestantes foram à Câmara Municipal para reivindicar os seus direitos.
Em conversa com o presidente da Câmara, vereador José Cláudio Gomes, o popular Amarelinho (PSDB), ele informou que era um problema que não era de sua alçada, mas em contato telefônico com o prefeito Inaldo Pedro Alves (PMDB), que estava em Porto Velho, foi enviada a secretária Municipal de Educação, Ciderli Santana, que explicou que a falta de transporte escolar seria por causa da demora do repasse por parte do Governo do Estado, mas que o depósito já havia sido realizado no dia anterior e que a Câmara Municipal deverá votar em sessão extraordinária a aprovação do repasse à empresa prestadora do serviço de transporte escolar e que até a próxima segunda-feira (26) os ônibus escolares voltariam a circular normalmente.
Mas os moradores declararam que o problema não é de agora, que o ônibus que transporta os alunos moradores dos últimos 10 quilômetros da Linha 627, que estuda na escola Josué Montello, no distrito de Santa Cruz da Serra, já não vinha passando lá desde o ano passado, justamente por causa da falta de estrada transitável. Ciderli disse que vai averiguar tal fato e garantiu que o ônibus vai voltar a circular naquele trecho.
Após a reunião com a secretária de Educação, os manifestantes se dirigiram à Prefeitura, onde se reuniram com o secretário Municipal de Obras, Marcos Aurélio Pacheco, reclamaram que o serviço da forma que vem sendo realizado, apenas com uma retroescavadeira, uma pá-carregadeira e uma caçamba não resolveria o problema. O secretário explicou que esses maquinários vem realizando apenas a primeira etapa do serviço, tapando os buracos, para só depois a motoniveladora (patrol) concluir os trabalhos de recuperação daquela vicinal, firmando compromisso de que deve acontecer nos próximos dias e que se for preciso, ele mesmo fará, uma vez que também é operador de máquinas.
Fonte: Anoticiamais