O norte-americano Kelly Alan Freese, de 50 anos, foi preso na tarde desta quarta-feira (25), pela Polícia Civil de Ariquemes (RO), município distante cerca de 200 quilômetros de Porto Velho. O homem é foragido da Justiça americana, suspeito de fraudar um banco nos Estados Unidos da América (EUA), em um golpe que teria lhe rendido cerca de US$ 500 mil, entre os anos de 2003 e 2006. A Ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu o pedido de prisão preventiva contra o americano, para fim de extradição, no último dia 12 de março.
Segundo a polícia, Freese vive em Rondônia desde o ano de 2008. Durante este tempo foram registradas contra ele cinco ocorrências policiais, por crimes de furto e estelionato. De acordo com o delegado Rodrigo Duarte, a prisão do suspeito se dá em razão de uma investigação ocorrida nos Estados Unidos, na cidade de Hampton, no Estado de Iowa. O americano teria a instituição financeira em US$ 541.911,33 dólares.
O delegado informou que a Justiça americana pediu a extradição do suspeito, porque tinha a informação de que ele estava no Brasil. O pedido de extradição foi protocolado no STF e a ministra Carmem Lúcia decretou a prisão dele no dia 12 de março. A Interpol, que faz o policiamento entre os países, foi acionada e passou a informação para as delegacias do Brasil.
A prisão
Após receber a informação da Interpol, o delegado disse que realizou uma busca no banco de dados da delegacia e encontrou cinco ocorrências, por crimes de furto e estelionato, contra o norte-americano Kelly Alan Freese. Ele teria cometido os crimes em Ariquemes, Vilhena e Machadinho D’Oeste. Foi constatado também que o suspeito estaria residindo na zona rural de Ariquemes. “O polícia fez o cerco e conseguiu prendê-lo na BR-421, que liga Ariquemes a Monte Negro. Ele estava de carro, sozinho e não resistiu a prisão”, comentou Duarte.
O homem foi levado para a Delegacia de Polícia Civil do município, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e em seguida foi encaminhado para a Polícia Federal, em Porto Velho. Da capital, o americano deve embarcar para Brasília, onde ficará à disposição do STF, que cuidará da sua extradição.
Fonte: G1/RO- Franciele do Vale