A baixa popularidade do governo PT tem tomado grandes proporções no município de Jaru. A prefeita Sônia Cordeira, que foi eleita com mais de 14 mil votos, tem conseguido em pouco mais de um ano de mandato, uma grande rejeição por parte do eleitorado Jaruense.
A administração tem se tornado alvo de piadas e chacotas. Na rede social Whatsapp, é comum ver montagens feitas por internautas pedindo a cassação do mandato da prefeita.
O mandato da atual administração vem sendo marcado por grandes feitos negativo, que com certeza prejudicará a prefeita Sônia (PT) em uma eventual tentativa de reeleição, um exemplo claro que pode ser usado, foi à greve dos servidores municipais que perdurou por mais de cem dias.
Apostadores já garantem que devido à péssima popularidade, Sônia não arriscará novamente concorrer à vaga de chefe do executivo municipal.
A gota d’agua foi o cancelamento da 9° edição do barco cross. Correu em boca miúda que um dos fatores que motivaram a prefeita a protocolar o ofício no MP pedindo o embargo da festa, teria sido um descontentamento criado pela chefe do executivo, devido o organizador da festa professor Uelton Salomão ter ido na rádio explicar a todos, que a prefeitura havia informado que não mais patrocinaria o evento.
Verdade ou não, acontece que tal fato serviu para aumentar a popularidade negativa da prefeita.
O QUE ERA O BARCO CROSS
W. S. ASSOCIAÇÃO, CULTURAL, SOCIAL E DESPORTIVA DE JARU, realizou oito vezes o evento na cidade de Jaru denominado Barco Cross, com competições esportivas náuticas, voleibol, participação de motocicletas em trilha entre outras apresentações culturais como danças e capoeira.
O “Barco Cross” tinha por finalidade promover a cultura e o hábito desportivo no Município e Região, despertar nas pessoas o espírito da solidariedade através do esporte e do lazer, bem como mostrar a importância do Rio Jaru e sua preservação.
Para o evento sempre se fizeram presentes a Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, as Polícias Militar, Ambiental e Rodoviária Federal, sendo sempre acionadas a Polícia Civil, Conselho Tutelar, Comissariado de Menores, Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Ministério Público do Estado e o Juizado da Infância e da Juventude.
O EMBARGO
Infelizmente, na 9ª edição do evento houve dificuldades quanto ao local de chegada da competição do barco a remo, um dos motivos foi a cheia do rio Jaru, logo, alterou-se o local para próximo a ponte do rio e da BR 364.
No entanto, o Município de Jaru foi contra a alteração e comunicou o Ministério Público Estadual de que não está mais imbuído no evento e que não emitiu qualquer alvará autorizativo.
Com efeito, o Ministério Público promoveu ação para que o evento não fosse realizado, sendo o requerimento atendido no final de semana pelo Juiz de Direito de plantão na Comarca, proibindo a realização do “Barco Cross” sob pena de multa no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para cada requerido na ação judicial (foram 03 os requeridos).
Foi formulado pedido de reconsideração ao Juiz de Direito para realização do evento na forma da primeira programação, ou seja, na sede da Associação W. S. e chegada dos competidores no local conhecido como “prainha” localizada nas dependências do Areal Beira Rio, conforme autorizado anteriormente pela Administração Municipal, mas não houve êxito.
Em seguida, recorreu-se ao Tribunal de Justiça do Estado na entrada da madrugada de sábado para domingo, mas, infelizmente, também não se obteve liminar para a realização do evento.
Matéria: Rodrigo Rodrigues