Laryssa Victoria, de 17 anos, queria ser advogada para “lutar pelo direito dos outros”, segundo a família. Mas teve os sonhos interrompidos, na última semana, após ser espancada, estrangulada, perfurada mais de 20 vezes e enterrada em uma cova rasa em Ouro Preto do Oeste (RO).
Cinco dias depois da morte, o g1 conversou com o pai de Laryssa, Carlos Aparecido Rossato. Em entrevista ele contou que a menina era muito atenciosa, com um coração enorme e apaixonada por animais.
“Para ela ninguém era ruim, ela brigava comigo às vezes e falava ‘pai o senhor vê ruindade em todo mundo’. Ela era uma menina muito doce, com um coração que não cabia no peito”, descreve o pai.
Planos para o futuro
Dois dias antes de morrer, Laryssa e o pai estavam sentados na frente de casa conversando sobre o futuro. Ele lembra que fez a famosa pergunta: o que você quer ser quando crescer?
“Ela falou ‘pai eu não tinha decidido profissão não, mas esses dias a professora fez um trabalho de escola sobre profissões decidi que eu quero ser advogada. Eu quero lutar pelo direito dos outros”, relembra.
Laryssa Victoria e o pai, Carlos Aparecido Rossato — Foto: Redes Sociais/Reprodução
Dois dias desaparecida
Laryssa saiu de casa na noite da sexta-feira (18) para se encontrar com amigas em um estabelecimento de Ouro Preto, mas não voltou para casa. O pai da adolescente relata que procurou ela durante a madrugada e também no dia seguinte, mas não encontrou.