O Corpo de Bombeiros interditou parcialmente alguns setores do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) em Cacoal, distante cerca de 480 quilômetros de Porto Velho, na segunda-feira (17) após infiltrações alagarem salas. Segundo o técnico Arison Garcia Lima, o prédio foi comprado há cerca de dois anos e custou aproximadamente R$ 11 milhões. Salas e banheiros do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) foram interditadas.
O autor da denuncia, Arison, disse que resolveu informar por saber da situação que os servidores estavam passando. Ele afirma que mesmo com o alagamento nas salas, os funcionários tinham que continuar trabalhando no local e ninguém fazia nada para mudar a situação. “Os servidores estavam correndo riscos. O prédio é grande, mas não funciona. Apenas uma parte da estrutura está sendo utilizada e não achei justo eles continuarem na situação que estavam”, disse Arison.
Com a interdição do Cejusc, os servidores ficaram sem local para trabalhar. Os oito funcionários ficam sentados em cadeiras na entrada do prédio, onde realizam o atendimento de advogados e da população em geral. As audiências de conciliação que eram realizadas no tribunal foram distribuídas para as varas civis do município.
De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros Avelino Menezes de Carvalho Filho, a parte do fundo do prédio do TJ foi interditada por apresentar problemas de alagação. Na sexta-feira (14) o órgão emitiu uma notificação ao responsável pelo Tribunal de Justiça em Cacoal, dando um prazo de 72 horas para resolver o problema, como não se manifestaram, na manhã de segunda-feira o prédio foi interditado parcialmente. “Por enquanto está interditado. Só será liberado após as irregularidades serem sanadas e passar por uma vistoria do Corpo de Bombeiros”, disse Avelino.
O responsável pelo TJ-RO de Cacoal foi procurado pela equipe do G1, mas o mesmo estava em audiência e não pode atender.
Fonte: G1