Mais um empresário jaruense, cansado de esperar por providências do poder público, resolveu tomar uma atitude e realizar o trabalho que deveria ser feito pela Administração Municipal. Ele, que é do ramo de combustíveis, pediu a seus funcionários que tapassem vários buracos que pareciam verdadeiras crateras localizados na esquina da avenida Padre Adolpho Rohl com a rua João Batista, onde fica localizado seu estabelecimento comercial, coincidentemente, nas proximidades da Prefeitura de Jaru.
Nesta semana o proprietário de uma empresa de materiais de construção também já havia tapado buracos naquelas proximidades. Outro empresário do ramo de supermercados também realizou recentemente uma espécie de operação tapa-buracos nas proximidades de sua empresa.
Isso é um reflexo da revolta da população de Jaru com a má gestão pública que tem deixado ruas a avenidas do município abandonadas e repletas de buracos. Para evitar que as más condições de conservação das ruas afaste a clientela, empresários se veem obrigados a realizar o serviço que era de competência da administração, mas que não vem sendo realizado.
No último dia 10 de fevereiro a Prefeitura divulgou que havia assinado no Departamento de Estradas e Rodagens de Rondônia (DER) um Termo de Cooperação Técnica que garantiria a parceria entre o Estado e o Município para realizar uma operação tapa-buracos em Jaru e nos distritos.
Na ação a Prefeitura iria fornecer todo o material necessário para a recuperação da malha viária urbana do município, em contrapartida o Estado, por meio do DER disponibiliza o maquinário e mão de obra.
No entanto, há quase um mês, nenhuma obra neste sentido foi realizada no município, a não ser essas ações de empresários que não aguentam mais esperar por uma atitude do poder público que, aparentemente, continua na inércia.
Nesta semana, moradores de Cacoal, município também administrado pelo PT, se uniram é realizaram a pavimentação asfáltica do trecho de uma rua que teria sido abandonada pela administração municipal. A obra realizada com recursos dos próprios moradores, teria custado pouco mais de R$ 16 mil, valor que chamou a atenção de muita gente por ser considerado bem abaixo do que praticado na esfera pública.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio