Uma guarnição de serviço do 8º Batalhão de Polícia Militar, durante patrulhamento nas proximidades da praça José Eustáquio, localizada em frente à escola Capitão Silvio de Farias, avistou um homem em atitude suspeita, olhando para os lados como se estivesse procurando por alguém e resolveu abordá-lo.
Durante a abordagem, foi localizado durante revista pessoal, dentro da carteira do suspeito, um invólucro de substância entorpecente embalado em papel filme, aparentando ser maconha.
Após ser questionado onde teria adquirido a droga, o mesmo disse ter comprado o entorpecente de uma pessoa em uma residência localizada à rua Maranhão, alegando que teria pago a quantia de R$ 40,00 e que iria repassar para um homem na praça por R$ 50,00.
Diante do flagrante, a guarnição, com apoio da equipe Ptran, se deslocou ao endereço citado e fez contato com um apenado monitorado por tornozeleira eletrônica, que seria quem teria vendido a droga, o qual autorizou a entrada dos policiais na residência, dizendo que podia fazer buscas no imóvel e que, se achasse alguma droga, seria apenas algo para seu uso, pois segundo ele é usuário.
Na residência ainda estava a irmã do acusado e outras mulheres, inclusive uma fazia uso de tornozeleira eletrônica.
Durante as buscas, a mulher que usava tornozeleira entregou uma paranga de maconha que estava no guarda-roupas, alegando que seria usuária.
Os militares realizaram buscas também em uma casa que ficava nos fundos do quintal e localizaram uma sacola de loja embaixo de uma folha de bananeira com aproximadamente 566 gramas de maconha, sendo um tablete maior, uma sacola com maconha esfarelada e 28 invólucros prontos para a venda, 121 pedras de crack embaladas, também prontas para o consumo, e uma pedra de crack maior, contendo o total de 87 gramas, além de uma balança de precisão e dois papéis filme usados na embalagem da droga.
No momento em que a irmã do abordado ficou sabendo que os policiais haviam localizado os entorpecentes, mudou seu discurso de que era usuária e disse que toda a droga era dela. O fato que chamou a atenção dos policiais foi que ela tem uma filha pequena e por esse motivo, muitas mulheres assumem a autoria de crimes, sabendo que por ter uma criança pode ocorrer de usar apenas tornozeleira em seu domicílio.
Foram apreendidos também, três aparelhos celulares dos abordados, e foram localizadas duas TVs sem procedência, sendo uma da marca Philco de 40 polegadas e outra de 27 polegadas, ambas sem notas fiscais.
Diante dos fatos, todos os envolvidos foram conduzidos à Unidade Integrada de Segurança Pública e entregues, juntamente com as drogas e os objetos de procedência duvidosa apreendidos, para que fossem tomadas as providências cabíveis.
Fonte: Anoticiamais