Uma guarnição de serviço do 8º Batalhão de Polícia Militar, recebeu informação na manhã desta terça-feira (05) de que um apenado, o qual faz uso de dispositivo eletrônico (tornozeleira), estaria comercializando entorpecentes do tipo maconha em sua residência, localizada no Bairro Jardim dos Estados, em Jaru.
De posse das informações, a guarnição esperou o momento que a movimentação de usuários de drogas estava intensa, para que fosse realizada a abordagem, o que aconteceu por volta das 11h30.
Após entrar e sair vários suspeitos de serem usuários de drogas, a guarnição realizou abordagem em um suspeito que estava trajando camisa preta e calça jeans, que tinha acabado de sair da residência numa motoneta Honda Biz de de cor branca.
Durante a abordagem ao suspeito, foi realizada a busca pessoal e um dos policias localizou dentro da cueca do mesmo, um invólucro de substância entorpecente aparentando ser maconha, pesando cerca de 25 gramas, que ele declarou que teria pago o valor de R$180,00.
Mediante do flagrante de tráfico de drogas, a guarnição se deslocou até a “boca de fumo” e os militares tentaram contato pela frente, já tendo sido sentido um forte odor de maconha, porém ninguém respondeu.
Como o portão estava aberto, os policiais adentraram no quintal e, após chamar da porta algumas vezes, ouviram um barulho como de alguém correndo dentro da casa para os fundos. Os PMs entraram então no imóvel e conseguiram abordar o apenado já saindo pelos fundos.
Durante as buscas na residência, os militares localizaram um invólucro menor embalado em papel filme, pronto para venda, de 25 gramas.
Foram localizados também dois tabletes maiores de maconha, embalados em papel filme, pesando 1,012 kg, além de uma vasilha de plástico de cor verde com a quantidade aproximada de 10 gramas, duas facas sujas do mesmo entorpecente e um rolo de papel filme, idêntico aos usado na droga apreendida.
No bolso do abordado, os policiais localizaram R$280,00 em espécie, o qual seria da venda do entorpecente.
O abordado alegou que a droga não era sua, dizendo ser de sua amásia, a qual está junto há cerca de 5 meses. Perguntada pelos policias se ela era a dona da droga, a mesma disse que não sabia de quem era, e que não tinha nada a ver com isso. Ela tem um filho de 2 anos de idade, fato que levou os policias a desconfiarem de ser o motivo que o abordado teria dito que a amásia seria a dona da droga.
Diante dos fatos, foi dado voz de prisão ao casal, que foi conduzido a Unisp de Jaru para as providências cabíveis.
Fonte: Anoticiamais