A Câmara Municipal de Jaru retomou suas atividades parlamentares após o recesso e os vereadores durante a Sessão Ordinária desta segunda-feira (04) instauraram quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigação de procedimentos administrativos do Executivo Municipal. As CPIs aberta são referentes ao leilão de bens inservíveis realizados recentemente, o índice da Folha de Pagamento, a compra de peças para a Secretaria Municipal de Obras e a aquisição de combustível.
Os pedidos de investigação do Executivo foram realizados pelos vereadores José Augusto da Silva (PPS), autor de duas comissões parlamentares, sendo uma para averiguar possíveis irregularidades no leilão de bens inservíveis e a outra para investigar irregularidades na licitação, compra, distribuição e prestação de contas de combustíveis. A vereadora Rose Capelini (PDT) pediu requereu a criação da comissão para investigar irregularidades na compra de peças, pneus e lubrificantes para veículos e maquinários da Prefeitura e a contratação de empresa para prestação de serviços de consertos, entre outros. Já o vereador Moisés Zalem Oliveira Soté, o popular Moisés da Manaim (PDT), requereu a abertura de uma CPI para investigar supostas irregularidades no índice da Folha de Pagamento, baseado em alerta do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.
O que chama a atenção é que os quatros pedidos de CPIs foram feitos por vereadores que eram considerados da base aliada da prefeita Sonia Cordeiro de Souza (PT), uma possível mostra de que ela perdeu o controle da situação quanto a harmonia que deve haver entre os poderes Executivo e Legislativo.
Após as CPIs serem constituídas, haverá as investigações por parte das comissões formadas para apurar possíveis irregularidades, que caso sejam confirmadas, pode culminar com a cassação da prefeita Sonia.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio Afonso