A área de um incêndio em vegetação de grandes proporções que foi registrado no morro do Residencial Luzia Abranches, em Jaru na tarde desta quarta-feira (25), que mobilizou o Corpo de Bombeiros e servidores da Prefeitura e deixou muitos moradores da localidade assustados, voltou a ser atingida no período da noite.
Guarnições dos Bombeiros, com auxílio de carros-pipa da Prefeitura de Jaru, tiveram muito trabalho para conter o fogo, que se alastrou rapidamente em vegetação leve (capim), devido ao período seco e ao vento forte.
Na parte da tarde, foi realizado o combate, juntamente com servidores da Prefeitura e preservado o local sem queimar. A noite apareceu outro foco nesses pontos preservados e por pouco não atingiu residências nas imediações.
A ação do Corpo de Bombeiros conseguiu evitar que o incêndio atingisse chácaras nas adjacências e residências do Residencial Luzia Abranches.
Segundo testemunhas, teria sido uma mulher que ateou fogo nas duas vezes, ato considerado crime ambiental.
Lembrando que de acordo com o Artigo 250 do Código Penal, queimar qualquer coisa em ambiente aberto é considerado crime, além de poluir o ar e causar problemas à saúde da população.
O Código Penal nomeia crimes como as queimadas de “crimes contra a incolumidade pública”. Art. 250: Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. Pena: Reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
O município de Jaru conta com o aplicativo Guardiões da Amazônia, o app pode ser utilizado para o registro de denúncias de foco de incêndio e contribuirá diretamente na fiscalização. As denúncias podem ser realizadas de forma anônima.
Fonte: Anoticiamais