O historiador e jornalista Elias Gonçalves Pereira, autor do livro “Vivendo Nossa História”, que reproduz a trajetória de formação do município de Jaru através de narrativas orais, trabalha mais um projeto que nos próximos meses deve ser anunciado. Publicado no final do ano passado, sua primeira obra apresenta elementos importantes que por muito tempo ficaram camufladas na “poeira do tempo”, como ele mesmo destaca. De acordo com Elias Gonçalves, seu novo projeto, em desenvolvimento, já conta com um apanhado de dezenas de entrevistas que complementam um projeto maior sobre a história de Jaru.
Para o jornalista, as narrativas orais sobre a cidade de Jaru trazem muitas novidades até mesmo para quem já conhece um pouco da história do município. Segundo ele, para esta segunda obra, novidades sobre o potencial econômico, ambiente cultural da década de 70, como na música e artes em geral. “Há pouca coisa escrita sobre Jaru em vários aspectos. O que estamos trazendo, através da história oral, contribui para que fatos antigos não sejam esquecidos”, explica.
Sobre o historiador e sua obra
O livro é a reprodução fiel desta trajetória e muitos dados nele contidos vão acender a memória de pessoas que o lerem hoje e, servir de fonte fidedigna de informação para aqueles que no futuro buscarem a origem de suas raízes.
Elias Gonçalves é um historiador e jornalista preocupado com o tempo e busca em suas pesquisas traduzir de forma sensível a evolução dos fatos que compõem esta história. Como conta um de seus amigos, Beto Neves, na apresentação da obra: “sei das noites perdidas, dos telefonemas para o Estado e pra fora dele que foram dados a parentes de figuras que construíram nossa cidade, do entusiasmo a cada descoberta de um fato ou do acesso a um arquivo importante que poderia fazer a diferença na construção deste livro. Enfim, de sua busca incessante para que os jaruenses possam resgatar sua trajetória”.
O livro “Vivendo Nossa História” foi produzido em parceria com o site Anoticiamais, do qual Elias Gonçalves é um dos colaboradores.
Fonte: Diário da Amazônia