O Cidade Alerta da última sexta-feira (10) exibiu uma reportagem sobre um crime brutal que chocou o Brasil. A Polícia Civil prendeu três pessoas suspeitas de participação na morte de um auditor fiscal da Prefeitura de Belo Horizonte, em julho de 2014. Dentre elas, Alessandra Lúcia Pereira Lima, esposa da vítima, mas o amante, um policial civil, que arquitetou todo o crime ainda continua solto.
As investigações tiveram como base registros de ligações, quebra de sigilo telefônico e também análise de imagens de câmeras.
Iorque Leonardo caminhava para o ponto de ônibus quando foi chamado por uma pessoa, que disparou sete tiros contra ele.
A intenção dela seria ficar com a herança após a morte do companheiro. De acordo com a reportagem, ela recebia cerca de R$ 15 mil de pensão. Além disso, o auditor deveria receber cerca de R$ 135 mil de férias premium e, em caso de morte, o seguro deveria quitar um imóvel, no valor de R$ 400 mil, comprado pela vítima pouco tempo antes do crime.
Em um período de 59 dias, foram cerca de mil ligações e mensagens entre os números da mulher e o do policial civil, sendo dez delas no dia do assassinato, o que seria um indicativo de que eles mantinham um relacionamento.
O policial civil, Ernani, continua foragido, assim como o homem que matou a vítima.