Uma onda de criminalidade sem precedentes vem assolando o distrito de Tarilândia, município de Jaru, nos últimos meses. A evolução ou até mesmo a revolução da violência, ocorreu de forma rápida, crescendo previsível de antever dias piores. A sociedade tarilandense vive dias de terror e o clima é de pânico, gerado pela forma drástica em que tudo vem ocorrendo simultaneamente, o que leva a população a uma frustração coletiva e insegurança.
O impacto de tamanho índice de violência contidas em um curto espaço de tempo assusta até mesmo os moradores de outras cidades e sede de municípios com proporções e percentual de habitantes sugestivamente 3 vezes maior que aquele distrito.
Somente na última semana foram realizados sete furtos a residências em menos de 72 horas. Em uma ação mais ousada, os criminosos até comeram e beberam nas casas que invadiram, sendo uma delas a menos de 100 metros do Quartel da Polícia Militar, e levaram uma motocicleta Honda Bros de cor vermelha, ano 2010, crime ocorrido no último domingo (06) no subdistrito de Jaru-Uaru. Também ocorreu uma tentativa de homicídio e um assassinato e nesta semana uma lesão corporal na zona rural.
Em Tarilândia, na noite da última terça-feira (08), 7 ônibus da empresa Ottoni Transportes foram incendiados.
Anteriormente, diversos agricultores se queixaram de furtos em suas propriedades rurais de objetos como: motosserras, roçadeiras, ferramentas agrícolas, traias e até mesmo roubos de gados, ocorridos na calada da noite.
O distrito conta com um Quartel da PM, que está com seu contingente ostensivo reduzido, profissionais os quais têm que efetuar o trabalho de uma equipe, quando a demanda seria de ao menos 12, ao tempo que, quando se deslocam para ocorrências no subdistrito de Jaru-Uaru ou para Jaru em ocorrência, Tarilândia fica desguarnecida.
Ao senhor secretário de Segura Pública do Estado de Rondônia, por meio deste veículo de comunicação e em nome desta clamante sociedade, fazemos este pedido, para que o quanto antes e senhor nos atenda, com o possível reforço deste contingente para que a paz e ordem reinem novamente.
Diante de tais acontecimentos, o clima de pânico gerado vem fazendo com que os moradores se tornem reféns do medo e da insegurança, sendo essa uma triste realidade que vem crescendo, já bem próxima à ferocidade de um tsunami.
O alto índice de violência no distrito merece ser estudada com mais carinho, uma vez que a mesma segue em condições avassaladoras.
Crimes de sangue também se proliferaram neste contexto entre homicídios, tentativas de homicídios e lesão corporal nos últimos dias e meses, fazem parte de uma triste realidade e em situações que há elucidação das autorias dos fatos, em muitas das vezes se tornando apenas mais uma no ranking das estatísticas de um impacto ascendente de realidades de grandes metrópoles.
“Somos reféns de nosso medo, medo da insegurança de sair à rua, medo de deixar nossa residência e quando retornar encontrá-la saqueada, medo de ser refém dentro da própria casa”, citou um morador.
Fonte: Tarinoticia/Robson Barbosa