A Organização Não Governamental Evitando a Poluição do Ambiente (ONG EPA) lançou neste mês de setembro o projeto “Papa-Pilhas”, o qual tem como objetivo mobilizar a sociedade para não mais descartar pilhas e baterias utilizadas em equipamentos portáteis no lixo comum. Há dois modelos: um confeccionado em cano de PVC de 100mm e outro em galão d’água 20 litros.
Serão distribuídos em pontos estratégicos do nosso município (escolas, igrejas, comércios, bancos, órgão públicos, etc) área urbana e rural, de forma a facilitar o recolhimento do material disponibilizado pela sociedade.
Em parceria definida com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a mesma recolherá periodicamente o material e encaminhará para a Rondomotos/Jaru, que dará via empresa ambiental o devido destino para o processo de descontaminação e/ou reciclagem.
SAIBA PORQUÊ NÃO JOGAR PILHAS E BATERIAS NO LIXO COMUM
Pilhas e baterias que são utilizadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis, inclusive o aparelho de celular em desuso, são objetos que contém substâncias tóxicas e se descartados de forma inadequada representam um risco ao meio ambiente e à saúde humana. Esses objetos contêm metais pesados que não se degradam, dentre eles: chumbo, cádmio e mercúrio; que depositados em lixões, podem vazar e assim contaminar o lençol freático, solo, e rios, causando danos ao meio ambiente, pessoas e animais. Dependendo da concentração podem causar doenças, pois o mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é carcinogênico (causa câncer) e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos e podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.
“Esperamos que a sociedade faça sua parte”, declarou o presidente da EPA, Abson Praxedes.
Fonte: Assessoria da EPA