Um rapaz de 26 anos, identificado como Joelson Pereira Gomes, foi morto a facadas na madrugada desta quinta-feira, 28, no bairro Bodanese, em Vilhena.
De acordo com informações obtidas pelo Folha do Sul On Line, a vítima estava dentro de um bordel que funciona em frente o posto Catarinense, ao lado da BR 364, quando se envolveu numa discussão com outro freqüentador da casa noturna.
O bate-boca entre Joelson e o homem que o matou, e que ainda não teve sua identidade divulgada, evoluiu para agressões físicas. O autor do crime, armado com uma faca, desferiu pelo menos seis golpes contra a vítima, atingindo-a no peito, nas costas, no pescoço, na cabeça e num dos braços.
O jovem esfaqueado morreu na avenida Celso Mazutti, em frente o próprio bordel, antes de ser socorrido. As garotas de programa que atuam no estabelecimento foram levadas para a Unisp e prestarão depoimento como testemunhas.
Ferraço revelou que, por volta das 4:00h, resolveu fechar o bordel, e tentou acordar o cliente que viria a ser morto pouco depois, Joelson Pereira Gomes, 26 anos, que dormia no sofá, reagiu com violência.
Ao ser despertado, o rapaz disse que era do PCC e que iria matar “todo mundo” no local. O empresário conseguiu levá-lo para fora, onde havia um grupo de homens dentro de um veículo Corsa. Foi ali que, segundo a testemunha, toda a confusão começou.
Ferraço disse que, primeiro, o motorista do carro tentou atropelar Joelson, e que teria sido ele que, na sequência, esfaqueou e deixou a vítima ensaguentada, já morta, a poucos metros da boate.
O dono do bordel revelou que, no meio do tumulto, os colegas do assassino teriam gritado: “Tem que apagar mesmo esse sujeito. Ele é irmão do cara que matou o filho do Rover”.
A frase era uma referência ao assassinato do jovem Luiz Eduardo Rover, filho do ex-prefeito Zé Rover. Ele foi morto em casa, em agosto de 2017, numa ação que chocou todo o Estado de Rondônia.
O site não conseguiu confirmar o parentesco entre a vítima e o assassino do garoto dois anos atrás. Aliás, não se sabe se a referência era ao executor do crime ou ao comparsa dele, menor de idade na época.
Além do próprio Ferraço, as garotas que trabalham no estabelecimento, também prestaram depoimento na polícia, que ainda não tem pistas sobre o acusados de participar da execução.
Fonte: Folha do Sul On Line