Servidores públicos municipais de Jaru paralisarão novamente as suas atividades a partir desta segunda-feira (28). De acordo com o Sindsmuj, a concentração do movimento grevista será a partir das 7h30 na sede do Sindicato, de onde, após um café da manhã, seguirão para a Câmara Municipal de Jaru.
Porém a Direção do Sindsmuj participará de uma reunião às 9 horas convocada pela prefeita Sonia Cordeiro, que acontecerá em seu gabinete na Prefeitura, onde serão discutidas as reivindicações da classe e, caso não cheguem a um entendimento, a greve continua por tempo indeterminado.
A decisão de se deflagrar o movimento grevista ocorreu durante uma Assembleia Ordinária realizada na noite da última sexta-feira (25) na Câmara Municipal. Na oportunidade o presidente do Sindsmuj, Wellington Almeida, apresentou a pauta de reivindicações discutida com o Executivo Municipal que são as seguintes: informes gerais, alteração do Estatuto, reposição salarial e a greve da classe, e que não foram atendidas pela prefeita Sonia.
O Sindsmuj oficiou o executivo solicitando o posicionamento a cerca da reposição salarial referente às perdas de 2013; para que a Administração Municipal implante imediatamente a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), de acordo com a legislação, no percentual de 5,1%, atendendo os índices nacionais de perdas inflacionárias do ano de 2013; a criação da Comissão de Gestão do PCCS para a realização das demais atualizações do mesmo, além do reajuste do Auxílio Alimentação e Auxílio Saúde.
Como nenhuma providência foi tomada por parte do Executivo Municipal, os servidores votaram durante a assembleia e ficou deliberada a greve para iniciar nesta segunda-feira (28) e que perdurará por tempo indeterminado.
O presidente Wellinton na ocasião disse que não entende como a prefeita e o secretário Municipal de Educação, Leomar Lopes Emanuel, não atendem as reivindicações dos servidores, que estão buscando o que determina a Lei, não pelo fato de serem do Partido dos Trabalhadores, mas por já terem feito parte do Sindsmuj e lutado pelos direitos da classe. “Eles alegam que concedendo a reposição salarial aos servidores, irá onerar a Folha de Pagamento, mas a gente sabe que isso não conta na Lei de Responsabilidade Fiscal”, frisou o presidente, que alegou ainda que o Executivo tem é que buscar aumentar a arrecadação do Município e não se preocupar em baixar o índice da Folha.
GREVE RECORDE
No ano passado Jaru já teve a que pode ser considerada a maior greve da história do Município, que teve início no dia 7 de junho e só se encerrou em 15 de outubro, ou seja, foram 129 dias de paralisação das atividades por parte dos servidores públicos municipais.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio Afonso