O polêmico projeto de lei do Executivo Municipal para criação de novos cargos para a Secretaria Municipal de Educação através de teste seletivo foi aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira (30) após ampla discussão por parte dos vereadores, mas com emenda. A base da prefeita Sonia Cordeiro (PT) queria a aprovação do projeto do jeito que foi encaminhado para votação, já a oposição cobrava mais transparência e que não fosse um projeto eleitoreiro.
Com a emenda aprovada, de autoria do vereador Moisés Zalen Oliveira Soté, o Moisés da Manaim (PDT), ao invés da contração ser de um ano, podendo ser prorrogada por mais 12 meses, impede tal prorrogação do contrato, o que obriga a prefeita a realizar concurso público para a contratação de profissionais da educação em regime estatutário ainda neste ano, uma vez que 2016 é ano eleitoral e é vetada a realização de concurso.
Ao fazer uso da tribuna durante a sessão, Manaim criticou a forma como foi conduzida a polêmica sessão extraordinária da última sexta-feira (27), que teria causado constrangimento aos vereadores que se recusaram a votar o projeto da forma que foi enviado pelo Executivo Municipal e foram atacados pela base da prefeita. Ele também criticou a administração municipal pela forma obscura que enviou o projeto para ser votado, sendo as regras regulamentadas pelo Executivo, sem demonstração do impacto a ser causado na folha de pagamento, sem alguns direitos trabalhistas, entre outros.
“O Executivo tinha que ter vergonha na cara e colocado esses cargos no concurso público realizado no ano passado. Como é que cria mais de 200 cargos e não manda o impacto que essas contratações vão causar na folha de pagamento. Foi capaz de realizar um concurso sem nenhuma vaga para professor, tirando a oportunidade das pessoas que perdem noites de sono estudando para o tão sonhado concurso. É isso que faz essa administração do PT no nosso Município, isso não pode acontecer”, finalizou Moisés da Manaim.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio Afonso