A solenidade de lançamento da pedra fundamental do Hospital de Câncer da Amazônia aconteceu na manhã deste sábado (10), em Porto Velho. Para o diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos (HCB), Henrique Prata, “é um marco histórico para Rondônia, que a partir de hoje vai ter o maior centro de tratamento de câncer da Amazônia”. O novo hospital deve ficar pronto em aproximadamene três anos.
Câncer da Amazônia (Foto: Karla Cabral/G1)
A unidade do HCB em, Porto Velho , já funciona há mais de três anos no prédio que pertence ao Hospital de Base (HB). A instituição é sustentada por meio de doações.
“As doações hoje são para a vitalidade do hospital que custa R$ 26 milhões, e a tabela Sistema único de Saúde (SUS) paga 15 milhões. Por isso a doação é importante para a construção e manutenção do hospital”, explica Henrique.
O terreno onde será construído o novo hospital foi totalmente doado, por dois empresários da capital. “Sabendo que estamos contribuindo já é uma alegria. Um tijolinho que cada pessoa coloca conforme puder doar, resultará em uma grande obra. É um feito para esta geração e gerações futuras”, disse um dos doadores do terreno, André Tadeu dos Santos.
A área do Hospital de Câncer da Amazônia tem cerca de 100 mil metros quadrados e está localizado na BR-364. Na primeira etapa da construção terá 15 mil metros quadrados de área construída e dois mil metros quadrados serão reservados para o atendimento indígena. “Com esse novo hospital, 100% dos nossos pacientes não precisarão mais ir a Barretos, pois terão a assistência de todo o tratamento aqui em Porto Velho, próximo de sua casa e dos familiares”, destacou Henrique Prata.
Na opinião de Prata, o Hospital de Câncer da Amazônia será um centro avançado, com a última tecnologia do mundo. “Vai ser por etapa. Daqui a 15 meses ficará pronto o ambulatório, em dois anos fica pronta a radioterapia, e em três anos a quimioterapia e internação”, disse.
A estrutura contará com 24 leitos para internação em geral, 16 leitos para internação pediátrica, 20 leitos para internação indígena, e Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) com 8 leitos. Além disso, serão oferecidos serviços como quimioterapia, radioterapia, pesquisa, banco de tumores, emergência, rediologia, ultrassom, ressonância magnético, mamografia entre outros.