A Câmara Municipal de Jaru adiou durante a sessão ordinária desta segunda-feira (07) a votação do processo que pode culminar na cassação da prefeita Sonia Cordeiro de Souza (PT). O motivo do adiamento foi que os advogados de defesa da prefeita apresentaram ofício alegando que não poderiam participar da sessão.
Segundo a Assessoria Jurídica da Câmara, os dois advogados de defesa dos réus apresentaram requerimento alegando que não poderiam defender seus clientes por compromissos agendados anteriormente. Um, que é de Porto Velho, alegou que já havia uma audiência agendada, não podendo participar da sessão para defender sua cliente. Já o outro advogado de Jaru declarou que, por motivos familiares, também não poderia participar.
A Comissão Especial de Investigação que apura suposta adulteração do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) feito pelo Ministério Público de Rondônia quanto ao transporte escolar do Município, já concluiu as investigações do processo, que já causou o afastamento da prefeita, mas que recorreu e garantiu a volta ao cargo, e agora deve colocar em votação na sessão ordinária da próxima segunda-feira (14), que pode gerar a cassação.
Para que a prefeita seja cassada, serão necessários pelo menos 2/3 dos votos, ou seja, dos 15 vereadores é preciso de 10 votos pela cassação.
A Comissão Especial de Investigação, que tem como presidente o vereador José Augusto (PPS), notificou a prefeita nesta quinta-feira (03) e já oficiou o presidente da Câmara, José Cláudio Gomes, o Amarelinho (PSC), através do Ofício nº 37/CP/2015, solicitando que seja colocada na Ordem do Dia da 39ª Sessão Ordinária, que acontecerá na próxima segunda-feira, o parecer da Comissão Processante para deliberação e votação.
Caso a prefeita Sonia Cordeiro seja mesmo cassada, a Câmara Municipal deverá dar posse novamente ao vice-prefeito Inaldo Pedro Alves (PP). Diferentemente do afastamento, a cassação é mais difícil de conseguir na Justiça uma liminar para retornar ao cargo.
Fonte: Anoticiamais
Autor: Flávio Afonso