A Organização Não Governamental Evitando a Poluição do Ambiente (Ong EPA), em parceria com a rádio comunitária Interativa FM e concessionária Rondo Motos continua desenvolvendo em Jaru o projeto “Papa-Pilhas”, o qual tem como objetivo mobilizar a sociedade para não mais descartar pilhas e baterias utilizadas em equipamentos portáteis no lixo comum.
Lançado em 2015, o projeto já evitou que milhares de pilhas e baterias de aparelhos celulares e notebooks fossem parar na natureza, poluindo o meio ambiente.
Foram confeccionados dois modelos de Papa-Pilhas: um feito em cano de PVC de 100 mm e outro em galão d’água de 20 litros.
Os recipientes foram distribuídos em pontos estratégicos do município (escolas, igrejas, comércios, bancos, órgão públicos, etc) nas áreas urbana e rural, de forma a facilitar o recolhimento do material disponibilizado pela sociedade.
Na manhã deste sábado (19) o presidente da EPA, Cirilo Rodrigues, e o vice Luiz Rissato, realizaram a entrega de mais uma porção desse material que foi entregue pela população e recolhido nos recipientes do projeto Papa-Pilhas.
Na oportunidade o presidente Cirilo lembrou que o projeto contou com a apoio do então gerente da Rondo Motos, o saudoso Avadir Pereira Ramos, o popular Preto, falecido em setembro de 2015, no mesmo mês que o projeto foi lançado.
O material recolhido será encaminhado para a Rondo Motos, que enviará a uma empresa ambiental em Goiânia/GO para seja dado o devido destino para o processo de descontaminação e/ou reciclagem.
SAIBA PORQUÊ NÃO JOGAR PILHAS E BATERIAS NO LIXO COMUM
Pilhas e baterias que são utilizadas em lanternas, rádios, controles remotos, relógios, celulares, telefones sem fio, laptops, câmeras digitais e outros aparelhos portáteis, inclusive o aparelho de celular em desuso, são objetos que contém substâncias tóxicas e se descartados de forma inadequada representam um risco ao meio ambiente e à saúde humana. Esses objetos contêm metais pesados que não se degradam, dentre eles: chumbo, cádmio e mercúrio; que depositados em lixões, podem vazar e assim contaminar o lençol freático, solo, e rios, causando danos ao meio ambiente, pessoas e animais.
Dependendo da concentração podem causar doenças, pois o mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é carcinogênico (causa câncer) e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos e podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.